Intervenção CLIP em Sessão Solene Comemorativa do 48º Aniversário do 25 de Abril de 2022

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Portalegre

Exmos. Membros da Assembleia Municipal

Exma. Senhora Presidente da Camara Municipal de Portalegre

Exmos. Vereadores

Exmos. Presidentes de Junta de Freguesia

Convidados

Portalegrenses

Comemoramos, hoje, mais um aniversário do 25 de Abril, e queremos manter vivo o real significado da revolução dos cravos e como a mesma influenciou a nossa existência e convivência social.

Não devemos esquecer os tempos tristes e cinzentos do passado. Portugal travava uma guerra injusta. As mulheres não tinham direito de voto e ganhavam menos que os homens. Existia a censura, os presos políticos e a tortura. Ter opinião era proibido e todos aqueles que a manifestavam eram perseguidos. A taxa de analfabetismo rondava os 33%. O direito à educação, à saúde e à proteção social não eram universais.

Podemos e devemos, hoje, recordar algumas das conquistas de Abril.

Foi implementado o serviço nacional de saúde, generalizando o acesso a cuidados de saúde que se tornaram universais e próximos das populações, e reduzindo-se as enormes taxas de mortalidade infantil.
Desenvolveram-se direitos do trabalho, foram generalizados subsídios de férias e de Natal, foram criados mecanismos de proteção no desemprego.

O poder local afirmou-se, levando ao desenvolvimento de um país marcado pelas desigualdades regionais.
A democracia local revelou-se propiciadora de desenvolvimento social, cultural e económico.

Se a preservação da memória coletiva em relação à nossa história é uma obrigação por parte dos intervenientes políticos do nosso regime democrático, também é verdade que muitas vezes parecem esquece-la.

Na situação política, económica, financeira e sobretudo social que vivemos, ganha nova importância a mensagem de esperança e luta por um futuro melhor que o 25 de Abril representou.

Hoje é cada vez mais comum pensarmos nos interesses económicos instrumentalizando a vida humana como uma mera ferramenta e de pouca importância quando comparada a siglas ou expressões como o PIB, a Dívida Soberana, o BCE, o Sistema Monetário Mundial ou o próprio EURO.

Mas recordar essas conquistas, e defender os ideais de Abril, não se pode limitar a todos os anos, pela mesma altura, subirmos a um palco e perante uma plateia, repetir chavões, expressões, gritar VIVAS.

Estas foram conquistas coletivas!

O 25 de Abril é o momento de celebrar a democracia e a liberdade.

E celebrar a democracia e a liberdade é também prestar homenagem a todos quantos têm contribuído para consolidar, enraizar e aperfeiçoar a vida democrática.

Comemorar Abril é celebrar todos nós, portugueses, que a fazemos, dia a dia, com ou sem cravo na lapela.

A democracia tem de garantir a cada nova geração a possibilidade de decidir o seu próprio destino. Uma democracia que não deixe liberdade de escolha às gerações futuras não é, não será nunca, uma democracia.

Apesar de todas as dificuldades estamos a sair de uma pandemia que durou ano e meio e se não formos capazes de dar provas de solidariedade corremos o risco de agravar desigualdades sociais. É fundamental proteger, não só os sectores vitais da nossa economia como também os nossos ativos, tecnologia e infraestruturas e mais importante proteger o emprego e os trabalhadores.

Não podemos permitir que os governantes subvertam o voto popular. Que nenhum homem, mesmo eleito democraticamente, deixe que a especulação financeira nos tire a dignidade humana e nos troque por limites macroeconómicos.

Vivemos uma guerra na Europa que já matou centenas de pessoas, sobretudo civis, que já destruiu várias cidades, vilas e aldeias e que causou a maior vaga de refugiados desde a II Guerra Mundial.

Se a vida humana não tem preço, então a dignidade social de um povo também não pode ter.

As garantias sociais tem de corresponder à integração política e à convergência orçamental.

A política é sempre um desafio que é feito por escolhas e ações. Mas deve ser sempre feita com audácia e humildade.

Cumpre-se o 25 de abril quando se decide, quando se participa, dando ideias e sugestões e quando existe humildade democrática para as aceitar.

Abril fez-nos a todos donos do nosso destino.

Os grupos de cidadãos independentes não podem ser vistos como ameaça, porque o não são.
São sim, mais uma conquista de abril, um acrescento legítimo e necessário ao crescimento do tecido democrático no nosso país, um convite à participação cívica fora da esfera partidária.

Para a nossa geração, celebrar Abril e fazer democracia é justamente denunciar, num tempo de letargia cívica e de anestesia cidadã, sem medos, com serenidade e com exigência, os novos perigos e ameaças para a liberdade dos cidadãos.

Vivam os ideais de Abril.

Por Maria Conceição Miranda, 25/04/2022

Os nossos agradecimentos pela partilha deste texto e por nos ter representado tão dignamente neste dia tão importante para todos os Portalegrenses.

Conferência sobre desigualdades e igualdades de género na sede da Associação Mov.CLIP

A Associação Mov.CLIP promove a 30 de Abril, uma conferência intitulada “Desigualdades e igualdades de género – É passado ou presente?”.

Desenvolverá esta temática a Dra. Carla Batista, Assistente Social do Núcleo de Portalegre de Apoio à Vítima de Violência Doméstica.

A conferência tem como destinatários sócios e público em geral e terá lugar na nova sede da Associação Mov.CLIP a partir das 21h15.

Relatório e contas de 2017, orçamento anual e plano de atividades para 2018 aprovados em Assembleia

A sede da Associação Mov.CLIP recebeu ontem mais uma reunião da Assembleia Geral da Associação.

Foram discutidos e aprovados o relatório e contas e parecer, relativos ao período de 2017, a proposta de orçamento anual e o plano de atividades para o ano de 2018.

Durante a apresentação do plano de atividades foi dada a oportunidade aos presentes de contribuir com mais algumas ideias para complementar as já existentes.

Hoje há Assembleia Geral da Associação Mov.CLIP

Nos termos dos Artigos 13º e 14º dos Estatutos, convoco todos os membros da Associação Mov.Clip para uma reunião a realizar, no dia 23 de Março, pelas 21h15m, na Sede da Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 – Discussão e votação do Relatório e Contas e do Parecer, relativos ao período de 2017;

2 – Apreciação e votação da proposta de Orçamento Anual;

3 –  Apreciação e votação do Plano de Atividades para o ano de 2018;

4- Informações.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Casa Nova Tavares Travassos

Valores olímpicos, a formação e doping foram tema de conferência na associação Mov.CLIP

A sede da associação Mov.CLIP acolheu ontem a conferência “Desporto na ética e olimpismo”.

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A temática foi desenvolvida por Teresa Rocha, professora de Educação Física e Vice-Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal, que abordou os valores olímpicos, a formação, doping e luta contra a dopagem.

O evento contou com a participação de representantes da Câmara Municipal de Portalegre, dirigentes desportivos, representantes de instituições ligadas ao desporto e atletas de diversas modalidades.

Conferência “Desporto na ética e olimpismo” na sede da Associação Mov.CLIP

“Desporto na ética e olimpismo” é o tema da conferência agendada para dia 5 de Março, em Portalegre.

Teresa Rocha, professora de Educação Física e Vice-Presidente da Confederação dos Treinadores de Portugal desenvolve a temática, que irá abordar os valores olímpicos, a formação, doping e luta contra a dopagem.

A conferência destina-se ao público em geral e tem início marcado para as 21h15 na sede da Associação Mov.CLIP, na Rua 1º de Maio.

 

Dra. Teresa Rocha

  • Licenciada pela Escola Superior de Educação de Castelo Branco

 

  • Mestre em Ciências do Desporto pela Universidade do Minho com o tema: “Perceção olímpica nos jovens em Portugal”

 

  • Doutoranda na Faculdade de Vigo – Campus de Pontevedra

 

  • Vice-Presidente da Confederação de Treinadores de Portugal

 

  • Membro da Academia Olímpica de Portugal desde 1993

 

  • Bolseira da Academia Olímpica Internacional em 1994 e 2013

 

  • Embaixadora do Plano Nacional de Ética Desportiva

 

  • Mentora do projeto nacional “Declaração Anti-Dopagem Treinadora-Atleta”

 

  • Treinadora de Triatlo Grau II

 

Confederação de Treinadores de Portugal

A Treinadores de Portugal é uma Confederação que congrega 22 Associações de Treinadores de várias modalidades e lida com todos os assuntos relativos à carreira e formação do Treinador.

A Confederação é ainda o porta-voz dos associados junto da tutela nacional e internacional em organizações como: o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), o Conselho Nacional do Desporto (CND), o  International Council for Coach Education (ICCE), UNI Europa e União Europeia.

Associação Mov.CLIP agenda actividades com a ajuda dos sócios

Tendo por base uma estratégia de participação cidadã, a Associação Mov.CLIP lançou o desafio aos seus associados, para que juntos pudessem elaborar o plano de actividades para o corrente ano de 2018.

A primeira iniciativa decorreu no passado dia 9 de Fevereiro com a palestra “Contributos para construir um mundo mais solidário e inclusivo” liderada pela Dra. Isabel Lourinho, socióloga no Núcleo Distrital de Portalegre da EAPN – Rede Europeia Anti- Pobreza e que contou com a participação de alguns representantes de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

Para o mês de Março estão já previstos dois eventos, que iremos divulgar brevemente.

Recorde-se que a Associação Mov.CLIP é uma associação cívica, independente e composta por cidadãos preocupados com o presente e o futuro de Portalegre.

O objectivo é envolver-se e participar activamente de forma autónoma no desenvolvimento local, social, económico e cultural, procurando melhorar as condições de bem-estar e de progresso da cidade e do concelho de Portalegre.

IMI: Concelho de Portalegre com descontos para famílias com filhos

O Concelho de Portalegre, é um dos 222 a nível nacional, que reduziu o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a famílias com filhos.

De acordo com a edição desta terça-feira do Correio da Manhã, “um filho significa um desconto de 20 euros, dois 40 euros e três ou mais filhos 70 euros” e aplica-se, de forma automática, apenas a imóveis de habitação própria e permanente.

“O IMI familiar foi aplicado pela primeira vez em 2016 (imposto relativo a 2015) e traduzia-se num desconto sobre a taxa que podia ir até 10% para as famílias com um dependente; até 15% para as que têm dois e o até 20% para as que têm três ou mais dependentes”, pode ler-se na edição de ontem do Diário de Notícias.

Recorde-se que as taxas do imposto podem ser anualmente fixadas pelos municípios num intervalo de 0,3% a 0,45%.